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3.25.2009

mudança de endereço

pra quem por um algum acaso da vida que ainda vem por aqui...

deixei a vida como ela é


voltei pra Bahia pra fazer a mudança de meu pai para o lar franciscano. e mudei o projeto blogal, agora é be-a-bah, be de berlin, bah de bahia

clicando no título você chega lá sem atalhos...

fui

1.25.2009

parado para manutenção

e de repente o verbo mingüou. caí num buraco negro de idéias e por mais que esprema, nada sai, nem mesmo a vontade de espremer. cansaço, abuso, inhanha??? não hei de dar nomes aos bois. digo que é pausa crítica, pausa criativa. hora de criar uma coisa nova, esperando este despertador me tocar e me dizer a hora. deixo o blog no ar. inativo, como um arquivo. uma hora dessas se a musa me beijar e eu inventar uma idéia nova... aí vaí ter mais, mas não aqui onde as tecnologias internáuticas de há muito de lado deixaram e minha janela diz sempre assim... última postagem: seis meses atrás. 
adorei os bate-blogues com meus primos, as novas amizades virtuais que apareceram. agora...

fui.

mas aqui não volto mais.

1.14.2009

Catarina de Medici


descobri uma maravilhosa maneira de economizar dinheiro com a minha calefação, como não pago entrada em museus, passo agora as minhas tardes vistando-os, já que aqui nesta cidade muitos deles tem. e o melhor de tudo, a maioria deles está as moscas durante a semana.
parece que tenho o museum só para mim, me sinto a própria Catarina de Medici!!!
hei de confessar aqui que apesar de muitas e muitas visitas a Paris, nunca entrei no Louvre, uma simples razão, a fila enorme a qualquer dia e a qualquer hora sempre cheia de japoneses vendo a Europa inteira em cinco dias e americanos ignorantes a falar imbecilidades sempre a alto e bom tom. meu sonho sempre foi poder um dia entra no Louvre sózinho, ou pelo menos em bem exclusivo petit-comitè. eu sei podem esculhambar comigo, me chamarem de metido a besta e o caralho a quatro, não me importo, lá só irei de entrar nesta condição.

fui

1.12.2009

sem título


há quem possa me questionar o que é que que você tem de comentar ou ficar pensando nesta guerra, lá no fim do mundo?
como já contei aqui em inúmeras outras vezes, dez anos atrás fui eu trabalhar em Israel. foram quatro meses initerruptos. quatro meses em que vivi e convivi uma realidade muito particular. impossível poder explicar este pedacinho de terra que é mais deserto do que qualquer outra coisa.
com a minha cara mestiça de bahiano, passei por muitos lugares deste mundo, quase que desapercebido, gregos, turcos, italianos (de Roma para baixo), até mesmo franceses (em se pensando em mistura fina de algeriano, marrocano, ou até mesmo marselhês) pensavam-me um patrício.
minha experiência, tanto em Israel, como que na Palestina, foi também muito assim, hebreus falavam comigo em hebreu, palestinos em árabe, alguns até nem queriam acreditar quando eu negava e dizia ser brasileiro.
e sempre muito bem recebido e muito bem tratado. nunca tive do que me queixar (além dos motoristas de taxi com quem sempre tive brigas homéricas e uma visita malassombrada a Jerusalém, cidade que realmente detestei).
já naqueles dias de 1999, onde a paz ainda reinava, eu ficava a me perguntar, se posso assim passar por este e por aquele lado e sempre ser tratado como um de casa, porque não multiplicar esta experiência para todos os outros, aqueles que realmente estão em casa?
a faixa de Gaza, é um pedacinho de terra minúsculo e miserável. miséria e pobreza lá se escrevem com todas as letras maiúsculas. de volta do mar morto, passei por Belém, e me perdi na estrada entrando em Hebron. nada do que ví no mundo se compara a Gaza e a cidade de Hebron. eu me lembro agora que depois disso chegamos a Jerusalém mortos de cansaço e desolados com aquilo que vimos. qualquer favela brasileira é um paraíso urbano comparado a Hebron e a Gaza-City.
fomos jantar em Jerusalém antes de pegar a estrada de volta para Tel-Aviv, era o final do Shabbat e neste mesmo dia estavam finalizando o festival internacional de cinema em Jerusalém, nós sentados já em nossa mesa, esperando a comida, quando de repente se ouvem barulhos como explosões. os nativos começam a correr, se esconder em baixo das mesas, quando de repente se via no céu que eram os fogos de artificio finalizando o festival de cinema. inenarrável experiência.
mais uma vez fiquei muito pensativo. impossível entender um dia-a-dia assim.
dez anos depois. o que interessa agora é ver que estas pessoas que já vivem numa miséria inenarrável, estão acurraladas num pedacinho de terra minúsculo, sem água, sem eletricidade, sem medicamentos, sem a mínima infra-estrutura. estão sendo bombardeados, estão sendo praticamente dizimados, sem nenhuma chance nem de fugir, a única fronteira no sul com o Egito está fechada. crianças, mulheres e pais de família estão morrendo, os hospitais superlotados e o pior de tudo: o mundo está vendo isso ao vivo e a cores e ninguém pode fazer nada.

eu repito as palavras do atual ministro da defesa e ex-primeiro-ministro israelense Ehud Barak, que disse alguns muitos anos atrás antes mesmo de ser eleito primeiro-ministro:

"se eu fosse palestino, eu seria um terrorista" (!!!!)


fui

1.06.2009

números do dia

18. Berlin. -18°, noite passada. hoje a noite esperamos -16. a coisa parece estar melhorando. no centro da Alemanha deram -25°C, há muito que não acontecia um inverno assim. pelo menos teve sol o dia inteiro.

20. de 20% de aumento, é o que querem os russos, os donos dos gás. já mandaram fechar as torneiras para a Ucrânia. 
25. de 25%, foi o aumento do preço do gás só no ano passado. gás aqui vem encanando, nada de bujão e o caminhão passando uma vez por semana. calefação também é a gás. toda vez que ligo a minha penso dolorosamente no meu orçamento.

40. 40 mortos hoje em Gaza, Israel bombardeou uma escola que era subvencionada pela ONU. no total já são mais de 500. oficialmente falando. 

1. a primeira vítima da crise mundial financeira, o quinto homem mais rico da Alemanha suicidou noite passada. especulação braba.

142,5 metros. foi a distância do pulo com ski, que o grande campião austríaco conseguiu. 

pelo menos um número bom.


fui.

1.05.2009

2009

queria escrever, ainda gripado, em meio a nariz escorrendo, catarros, espirros e noite passada o termômetro me dizendo que lá fora fizeram 16 abaixo de zero. tendencia abaixar mais ainda... nevou, a cidade toda branquinha. o sol saiu do esconderijo. parece até que o mundo está em ordem.
2009 começou com a porra toda. já logo depois do natal, Israel bombardeando Gaza, ex-ministro da defesa comparando a situação com a imagem de um elefante e uma mosca. Israel, elefante, Gaza, a mosca. não tenho vontade de pensar mais nesta imagem. pensei que não iriam invadir Gaza, fizeram. soldados, helicópeteros, carro blindado, armas, bombas e o sangue a correr. entre mortos e feridos, todos saem perdendo, não importa de que lado do muro estejam.
chega! 
no dia de são Sebastião, Barak Obama tomará posse. não queria por nada estar na pele dele.

rompi o ano, quebrei o silêncio, limpei o nariz.

fui

12.31.2008

para todos


2009
um grande ano, com muito sucesso em todos os aspectos
e para todos os desafios e metas
é o que eu desejo a todos
nós

12.29.2008

preparativos para o revêion.1

hoje tive de tomar uma overdose de chá de calma (sempre mui bem recomendada e abusada em toda e qualquer viagem à Bahia) e fui comprar roupa de cama na IKEA. empombei de querer entrar o ano novo pelo menos com roupa de cama nova, mesmo sabendo de ser uma experiência kamikasi, mas como já disse três ou quatro xícaras de chá de calma para enfrentar este mundo de gente na IKEA aproveitando a liquidação.
lá fui eu para uma das três IKEAS daqui de Berlin, resolvi ir na mais próxima de minha casa. dois trens de ida, dois de volta, parece muito mas é como se diz lá na Bahia, só dois transportes. chá de calma, iPod e um par de fones de ouvido em tamanho GGG para visualmente advertir: NEM PENSE EM BULIR COMIGO! tudo isso aliado e conjugado às preces para São Guido, o protetor dos invisíveis e tome-lhe lá pensando a oração... SÃO GUIDO CEGÁI, SÃO GUIDO CEGÁI. e dá jeito mesmo. não me aborreceram, não me aborreci, eu realmente me sentia invisível, transparente, nada tropeções, pancadas, e uma coisa que muito me persegue, aquela coisa de você estar andando na rua e vem uma pessoa diretamente em sua direção e então o impasse, aí começa o ballet dos indecisos, uma verdadeira valsa urbana, mui querida principalmente quando você vem carregado que nem burro de lavagem do bonfim... ninguém merece, eu muito menos.
fui, voltei, são & salvo, sem aborrecimentos nem hematomas, sem calos nos dedos do pé e sem dor de cabeça. a roupa de cama nova já na máquina de lavar e eu a respirar fundo tranqüilicalmo na paz do meu lar.


fui 

12.28.2008

gripe na hora certa

passei uma semana de cama. a gripe veio e veio com todas, ainda estou um pouco abalado, tosse, catarro e todo o resto a que tenho direito. mas hoje já consegui sair da cama, o sol estava brilhando, o rio se congelando e meu nariz se descongestionando. 
pensei, que maravilha, gripe no natal. já que detesto esta atrorcidade (natal), pensei a gripe este ano veio na hora certa. nem preciso ficar driblando convites que não quero aceitar. estou de cama. pronto. ninguém haverá de me encher o saco.

como fui criança criada em frente da televisão, pensei, natal, vou ver um monte de filme besta, até chorar um pouco... pérolas como 'imitação da vida', bom de chorar de se acabar... mas que nada! a televisão destes dias é bem outra. nunca pensei em dizer isto alto, mas que falta que a tv pretibranco me faz, naqueles meus dias da aurora da minha vida, com apenas dois programas itapuã e aratu! tive a sorte de poder assistir muitos bons filmes na sessão da tarde, nos tempos em que não se dublava os filmes enlatados com os deles e os delas da tv globo. Bette Davis era dublada por Ida Gomes. Filme com a maravilhosa Carmen Miranda passavam pelo menos uma vez por semana. 

quase que tive um ataque de pelancas, a programação natalina das tevês alemãs uma verdadeira desgraça enfiada numa vara. pelo menos tinham os documentários e eu ainda tinha meus dvds de 'six feet under' (simplesmente a melhor coisa que aconteceu na história da televisão) não sei se passou aí no Brasil, e se passou deve ter passado em canal pago e espero que sem os deles e os delas da tv globo. o que mata qualquer coisa que se veja na televisão, pior que isso só na Polônia ou na Rússia, onde só tem um único ator(???!!!) dublando todos os personagens sem a menor intenção e ainda dá para você escutar o som original um pouco mais baixo rolando no fundo.

a única coisa boa na televisão alemã é saber que: se você perdeu hoje este ou aquele filme, não se desespere, no mais tardar no prazo de uma semana, você pega o repeteco. as vezes até mesmo na própria noite. incrível o que a falta de dinheiro não faz. as tevês todas falindo aqui depois da chegada do internet. 

cansei da gripe, cansei da cama, o nariz ainda escorre, a voz duas oitavas ainda mais baixas, o frio a carcumer lá fora e aqui dentro de casa. 

tenho de me preparar psicologicamente para o outro grave dilema: a porra do revellion. que misera! são joão em Berlin. aqui graças às leis incompreensíveis desta sociedade protestante, só se pode vender fogos de artifício entre o dia 29 e o dia 31 de dezembro. pelo menos isso. amanhã eu vou as compras: oropax, valium e qualquer coisa para encher o bucho antes e depois do valium. pra mim isso não é revellion, é guerra civil.

bom saber que a minha gripe já está se despedindo, e agora vou terminar de lavar os pratos e voltar para a minha fase de hibernação. 

ademã, que eu vou em frente!


fui

12.19.2008

desenhos anônimos

de férias... de natal. 
hoje foi a primeira vernissage dos desenhos anônimos. clicando no título, vocês podem dar uma espiadela em alguns desenhos que a curadora resolveu colocar no mundo virtual. já cliuei horrores nos inúmeros x, mas acabei perdendo a paciência e nem encontrei ainda um dos meus desenhos.
amanhã será a segunda vernissage, com dj e festa. estarei lá amanhã. hoje era dia de blablabla de político de bairro e eu sem a menor paciência.
domingo é o último dia da exposição, o último domingo antes do natal, aqui os quatro domingos antes do natal são muito festejados. famílias, grupos de amigos se encontram de tarde para confraternizar, são os chamados quatro domingos de advento. na programação da curadora, haverá café e guloseimas natalinas para os visitantes.

façam aí uma boa torcida para que eu venda pelo menos um dos desenhos. depois de acabada a exposição, colocarei os desenhos tanto aqui como no sítio.


fui

P.S.: neste interrégno já fui lá e terminei de clicar os x e noves, para minha decepção, a maluca da curadodora botou um desenho que havia colocado na coletiva de número 7, todos que conferem o blog já viram. que pena. os novos desenhos são bem diferentes, todos feitos com caneta bic em papel de aquarela. enfim, colocarei depois de terminada a expo...